segunda-feira, 23 de março de 2009

A aranha................por um fio

Quem nunca viu em filmes de terror aquelas teias de aranha que agarram nas coisas? E o homem aranha, então? A teia dele pode segurar até avião... Humm, sei!

As aranhas produzem mesmo um fio muito resistente, difícil mesmo de quebrar, para isso elas utilizam suas fiandeiras (os órgãos de tecelagem situados no final do abdômen, antes do ânus) que servem para fiar a seda produzida por uma glândula de nome difícil (sericígenas). A composição do fio da aranha é formado por cristais e a resistência se deve a forma que esses cristais estão posicionados.

Biólogos especializados dizem que a consistência do fio varia conforme a espécie da aranha. E saiba que, esses bichinhos são bem especializados pois tecem fios viscosos para construção da teia, secos para envolver os insetos apressados que podem virar o almoço e para a fabricação e cobertura dos casulos. Peritos matemáticos calcularam que a aranha pode produzir em média um metro de fio por minuto (trabalham mais do que muita gente grande!).

Além das aranhas, outros animais e plantas podem fabricar os mais variados tipos de fios e tecidos usando substâncias do próprio organismo.. Mas este é um assunto muito interessante para se abordado adiante! Por isso, voltem sempre!

VERME DE POMPÉIA: O ANIMAL MAIS QUENTE DO PLANETA!

Imagine um animal capaz de viver sobre os orifícios termais de formações vulcânicas? Parece coisa de extraterrestre, não é? Pois bem, o Verme de Pompéia se desenvolve em grandes colônias num dos lugares mais profundos, escuros e abissais da Terra, perto de um gêiser de água tão quente que poderia matar qualquer outro animal em segundos. Ainda por cima suporta uma pressão (devido à profundidade em que vive) que somente organismos altamente especializados podem suportar.

Para sobreviver em locais onde a água pode alcançar a temperatura de 300ºC, este verme desenvolveu algumas estratégias. Seu abrigo é um tubo orgânico, flexível, resistente, resistente ao calor. Ele também “desenvolve” uma espécie de manta térmica com uma bactéria filamentosa, alimentando-se com um muco rico em açúcar secretado em suas costas. Essa manta também serve para purificar o fluido que penetra no tubo.

Esse bichinho é bem engraçado: O intestino se estende para alcançar as bactérias que crescem na superfície da colônia (muito estranho!). O interessante é que ninguém sabe como ele suporta temperaturas tão altas, pois apesar de parte do seu corpo ficar em águas com temperaturas mais baixas, outra parte do seu corpo agüenta jatos de 80ºC.


Alvinella pompejana, um verme com mecanismos associados a temperaturas tão altas que se tornaram um desafio para a ciência!

Informações sobre o urso Panda

Panda

Classificação Biológica

Reino: Animal

Filo: Cordados

Subfilo: Vertebrados

Classe: Mamíferos

Ordem: Carnívoros

Família: Ursídeos

Gênero: Ailuropoda

Nome científico: Ailuropoda melanoleuca

Este famoso urso tem o corpo maciço, a cabeça larga, devido aos proeminentes arcos zigomáticos que sustentam as bochechas, e as orelhas grandes e arredondadas. A cauda é muito curta e as plantas dos pés são peludas. As extremidades anteriores estão providas de um sesamóideo, osso que desempenha a função de sexto dedo opositor. Nas orelhas, patas, ombros e ao redos dos olhos é de cor preta. O resto da pelagem é branca e comprida, de textura espessa, densa e lanosa. É exclusivo da China.

(Fonte: Enciclopédia Eletrônica dos Seres Vivos)

Porque os pássaros não caem do galho quando dormem?

A resposta está no cérebro e na estrutura dos dedos e tendões desses animais. As aves - assim como alguns mamíferos aquáticos - têm o chamado descanso cerebral unilateral. Ou seja, enquanto um lado do cérebro dorme, o outro lado permanece atento. Essa característica evita que as aves relaxem totalmente a ponto de despencar da árvore durante uma soneca. "Além disso, para se empoleirar e permanecer sobre os galhos, elas têm os pés especializados, com quatro dedos livres e tendões que os 'travam'. Dessa forma, os dedos apertam o galho ou o poleiro apenas pela ação dos tendões, permitindo o relaxamento dos músculos enquanto as aves dormem", diz o biólogo Martin Sander, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo (RS).

(Fonte: Superinteressante - Mundo Estranho - Jul/04)

Sapos recém-encontrados na mata atlântica cabem na unha


O que mais impressiona nos sapos descobertos pelo pesquisador Luiz Fernando Ribeiro é que cabem na unha, de tão pequenos. O periódico americano ""Herpetologic" publica no próximo mês um artigo sobre duas novas espécies de minianfíbios localizadas por Ribeiro na serra do Mar, no Paraná.
No ano passado, o pesquisador tinha descoberto seus primeiros animais. Os achados entraram para as referências científicas da família dos Brachycephalidae. Os dois novos membros da família são o Brachycephalus ferruginus e o B. pombali.
""Um sapo verde de jardim mede de 10 a 15 centímetros. Esses têm 10 milímetros", compara o pesquisador, da Universidade Tuiuti, de Curitiba. Seus ""sapinhos da montanha" foram parte da tese de doutorado que ele defendeu ano passado.
Já são catalogadas dez dessas espécies na mata atlântica que, acredita-se, sejam os menores vertebrados que a ciência já descobriu. Eles são abundantes na faixa que vai do Paraná ao Espírito Santo.
Segundo o pesquisador, as quatro espécies que ele descobriu não existem fora do ambiente onde foram localizadas, em altitudes que variam de 1.000 m a 1.800 m.
Esses sapinhos são predominantemente andarilhos -quase não saltam. Não vivem junto a olhos d'água. O habitat úmido e de temperaturas amenas, em meio ao resto da vegetação que se acumula no chão, é onde também se reproduzem.

Fonte: Folha de São Paulo - Ciência